Trump nomeia um cético sobre mudança climática como novo diretor da Nasa

Trump nomeia um cético sobre mudança climática como novo diretor da Nasa


O congressista republicano Jim Bridenstine foi nomeado novo administrador da agência espacial americana; ele é o primeiro politico eleito que é nomeado para esse cargo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou o congressista republicano Jim Bridenstine, um cético sobre a mudança climática, como novo administrador da Nasa (agência espacial americana), informaram nesta terça-feira (5) meios de comunicação locais.
Bridenstine, de 42 anos, é representante na Câmara pelo Primeiro Distrito do estado de Oklahoma e sua designação, que a Casa Branca formalizou neste final de semana, depende ainda da aprovação do Senado. Se for confirmado pelos senadores para ser o 13º administrador da Nasa, o congressista se transformaria no primeiro politico eleito para um cargo público que chega a esse posto. Ex-piloto de combate da marinha americana que participou das guerras do Iraque e do Afeganistão, Bridenstine conseguiu sua cadeira na Câmara de Representantes em 2012, após trabalhar como diretor-executivo do Museu do Espaço e do Ar de Tulsa (Oklahoma).
Como membro do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara, o congressista se centrou em revitalizar a Nasa, com a apresentação de um projeto legislativo dirigido a esse fim que leva o nome de "Lei do Renascimento Espacial Americano". O legislador também é um grande partidário da exploração da lua e advertiu sobre o "enorme" problema representado pelo lixo espacial orbital.
A respeito da mudança climática, a cuja pesquisa a Nasa dedica notáveis recursos em nível mundial, Bridenstine chegou a negar que a atividade humana seja responsável pelo aumento da temperatura da Terra.
"Eu diria que o clima está mudando. Sempre mudou. Houve períodos de tempo, muito antes do motor de combustão interna, nos quais a Terra era muito mais quente que hoje", afirmou em uma entrevista de 2016 para a revista "Aerospace America". Além disso, o congressista se destacou pela sua defesa das companhias comerciais para o espaço e declarou que o governo dos EUA "entende que no futuro, e inclusive hoje, será um cliente de serviços espaciais rotineiros, não um fornecedor".
Fonte: G1.com

NASA coloca para funcionar a nave que pode levar o homem à Marte

NASA coloca para funcionar a nave que pode levar o homem à Marte
Apesar de ter admitido que não tem recursos suficientes para levar o homem à Marte dentro do cronograma, que previa o feito para o ano de 2030, a NASA acaba de ligar, pela primeira vez, a nave Orion, que será usada nesse tipo de missão.
 De acordo com Gary Napier, que trabalha na Lockheed Martin (responsável pela construção da nave), os circuitos internos da Orion foram colocados para funcionar na manhã de terça-feira (22), e os primeiros testes foram bem-sucedidos. Nos próximos dois meses, a NASA incorporará mais sistemas para seguir com os testes de hardware e software.
 O projeto para a construção da Orion vem acontecendo desde 2011, e essa primeira ativação da nave é um marco histórico para a agência, já que a máquina levará humanos para outros lugares do espaço, como Marte, a Lua e além. Espera-se que o primeiro teste de voo da nave, ao redor da Lua, aconteça em 2019, mas ainda sem astronautas a bordo.
 Ainda não se sabe quando a Orion estará preparada para transportar humanos, e a NASA precisará correr contra o tempo se quiser realizar o feito antes da SpaceX, de Elon Musk, que também tem planos ambiciosos em andamento para transportar pessoas para o nosso satélite natural, além do Planeta Vermelho. A Blue Origin, de Jeff Bezos, é outra empresa espacial que também vem mirando o transporte de pessoas para a Lua no futuro próximo.

Fonte: CanalTech

Oposição de Vesta- Transmissão ao vivo

De olho no céu amanhã! Você que é apaixonado por astronomia e não quer perder nenhum evento esse ano se prepare! Pois dia 17 (amanhã) a partir das 22h, Vesta terá sua oposição, ou seja, no seu ponto mais próximo da terra. Ela estará localizada no céu na constelação de Câncer, atingindo a 6ª magnitude sendo, portanto, visível através de telescópios de pequeno porte ou binóculo.


Imagem do asteróide Vesta obtida pela sonda Dawn a 5.200 km de distância de Vesta.

Sendo o segundo objeto massivo do cinturão de asteroides (localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter), Vesta é um asteroide e, também considerado protoplaneta; em uma distância de 353 milhões de km do Sol; demorando 4 anos para completar seu movimento de translação (movimento ao redor do sol). O asteroide Vesta tem tamanho médio de 530 km de diâmetro.


Imagem compara o tamanho de Vesta com o de outros asteroides conhecidos. (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA)

Se estiver com o tempo ruim ou não ter um equipamento astronômico, não se preocupe! A SONEAR e a BRAMON irão transmitir ao vivo a oposição de Vesta. Durante o evento terão palestras sobre asteroides, sobre NEOs, simulação de impacto com a Terra, palestra de geologia explicando sobre a composição dos asteroides, ou seja, um evento completo para você ficar por dentro de tudo sobre o Vesta e sobre os asteroides do Sistema Solar.
Assistam:

Hubble "ressuscita" paradoxo da astronomia de 200 anos

Telescópio Alma

Pesquisas feitas a partir de imagens do telescópio espacial Hubble comprovaram uma teoria que foi desconsiderada pelos astrônomos durante 200 anos e ajuda a explicar uma dúvida simples: por que o céu escurece à noite?

Com seu “paradoxo da noite escura”, o astrônomo alemão Heinrich Olbers questionou: se realmente existisse um número infinito de estrelas no universo, como seria possível escurecer à noite considerando que todo ponto no céu tem uma estrela?

Olbers sugeriu que nuvens de hidrogênio talvez bloqueassem a luz, mas astrônomos mais tarde estimaram um número aproximado de galáxias no universo — 100 a 200 bilhões. A teoria, então, perdeu validade e deixou de ser necessária para explicar a escuridão de noite.
Mas com imagens recentes do Hubble, astrônomos puderam calcular que o universo tem cerca de três trilhões de galáxias, número suficiente para reconsiderar o paradoxo levantado por Olbers.

“Esse fator extra do número de galáxias já seria capaz de preencher todo o céu com estrelas [como sugere o paradoxo]”, explicou o professor da Universidade de Nottingham, Christopher Conselice, que participou do estudo com o telescópio. “Mas boa parte dessa luz — ou toda a luz emitida pelas galáxias — é absorvida por gás hidrogênio.”
Em matéria publicada pelo The Independent, Conselice relembrou que Olbers havia levantado essa possibilidade sobre as nuvens de hidrogênio há muito tempo, mas a solução para o problema só pôde ser identificada agora.
“Nós só não sabíamos que existiam galáxias por trás dessa ‘parede’ de hidrogênio’”, completou.

NASA coopera com a Rússia na busca de respostas sobre acidente com Progress MS-04

A Progress MS-04 tinha como objetivo levar cerca de 2.450kg de suprimentos para a Estação Espacial Internacional.
O acidente diz respeito à segurança das tripulações russas e norte-americanas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), razão pela qual os especialistas da NASA estão cooperando com a Roscosmos, disse um porta-voz da NASA ao jornal russo Izvestia na quinta-feira (29).

O diretor geral da Corporação Espacial Energia e do foguete de S. P. Korolev, Vladimir Solntsev, explicou à Izvestia que o acidente do Progress MS-04 ocorreu dentro de um período de tempo recorde, sendo esta uma das razões pelas quais os especialistas dos EUA estão ajudando a Rússia na investigação.

De acordo com o Ministério de Emergências da Rússia, vários fragmentos do Progress MS-04 foram encontrados não muito longe da cidade de Kyzyl, capital da República da Tyva.

Na quarta-feira (28), uma fonte da indústria espacial disse à RIA Novosti que o lançamento do cargueiro espacial Progress MS-05 da Rússia à ISS, previsto para acontecer em 2 de fevereiro, pode ser adiado caso os investigadores não estabeleçam a causa definitiva do acidente do Progress MS-04 até o final deste mês.

No vídeo abaixo: lançamento da Progress MS-04.

Lander Europa da NASA pode encontrar amostras na lua gelada de Júpiter


O Lander Europa da NASA pode perfurar a lua gelada de Júpiter para obter amostras, onde os cientistas acreditam que um oceano contém duas vezes mais água do que toda água da Terra.

O oceano, que se pensa existir sob Europa, a camada de gelo de 10 a 15 milhas de espessura da lua de Júpiter. Devido a isso, a lua de 1.900 milhas de largura é uma das apostas dos cientistas para sediar a vida extraterrestre.
Em 26 de setembro de 2016, a NASA informou que seu Telescópio Espacial Hubble capturou imagens do que parece como plumas de vapor de água em erupção na superfície de Europa. Outras observações mostraram que a lua tem erupções de plumas de vapor de água de alta altitude.
Essas descobertas mostram que as missões poderiam, de fato, adquirir amostras do oceano subterrâneo sem ter que percorrer milhas de gelo.

Possível estrutura de Europa, satélite natural de Júpiter.

“O oceano de Europa é considerado um dos lugares mais promissores que poderiam potencialmente abrigar a vida no sistema solar”, disse Geoff Yoder, administrador adjunto da NASA, em Washington, DC, em um comunicado de imprensa do Telescópio Espacial Hubble . “Essas plumas, se elas realmente existirem, podem fornecer outra maneira de provar o subsolo da Europa”, acrescentou.
Na verdade, era uma perspectiva para a NASA, que lançará a lander Europa na Lua na década de 2020 para detectar evidências químicas de que poderia sustentar a vida. No entanto, os cientistas acreditam que o desembarque da espaçonave poderia complicar a busca. Os propulsores que disparam para retardar a descida da espaçonave poderiam contaminar a superfície com amônia, que contém nitrogênio.

“Tudo no nosso corpo tem nitrogênio”, disse Ralph Lorenz, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Maryland. “Se você está interessado no nitrogênio como um pré-requisito para a vida, então encontrar até vestígios dele na lua Europa é importante, e assim mesmo um pouco de contaminação do propulsor importa muito”, acrescentou.
Em seguida, é importante obter amostras não contaminadas e intocadas de baixo da superfície grossa de Europa, a fim de estudar se a lua poderia suportar a vida. Outros pesquisadores acreditam que a amostragem da superfície de Europa é importante também, mas as melhores amostras são encontradas mais profundamente no oceano gelado da lua.

Imagine o possível tipo de vida existente em Europa?  Uou!
Fonte: Space.com

Quanto tempo mais tem a vida na Terra? Stephen Hawking responde

"Cerca de mil anos de vida na Terra", esta é a previsão de Stephen Hawking relativamente à esperança de vida do planeta, onde acredita que a extinção poderá ser evitada se forem criadas colónias noutros pontos do sistema solar.

Segundo as estimativas de Hawking, comunidades autossustentáveis de humanos em Marte não serão uma opção viável nos próximos 100 anos, o que significa que nas próximas décadas teremos de ser "muito cautelosos", defende o investigador.

Hawking traça um cenário pouco animador, onde para além das alterações climáticas, pandemias à escala global, problemas de resistência aos antibióticos ou a ameaça das armas nucleares, poderão ainda surgir outro tipo de "inimigos" que atualmente nem imaginamos.

Apesar desta perspectiva catastrofista deixada esta semana em Cambridge, Hawking fez também recentemente um filme, divulgado na Internet, que deixa uma mensagem de esperança. Em "Stephen Hawking's Favourite Places" ("Lugares Favoritos de Stephen Hawking"), o cientista diz: "Estou mais convencido do que nunca de que não estamos sozinhos".

Hawking defende neste filme que ainda temos muitos motivos para estar otimistas, descrevendo 2016 como "um tempo glorioso para estar vivo e a fazer investigação em física teórica”.

Fonte(s): Sapo.tv

Super Lua no Cazaquistão - 14/11

A Super Lua do dia 14 deste mês (novembro) foi a maior Super Lua em quase um século! Infelizmente eu não tive a sorte de vê-la e, provavelmente, você também não devido ao tempo nublado.
A Nasa fez um registro desse belo fenômeno no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, elevando-se acima de uma plataforma de lançamento. Ficou um belo registro, confira abaixo.

A NASA advertirá 5 dias antes de uma colisão com asteroide


Astrônomos e programadores da NASA criaram um sistema de alerta precoce para um eventual 'ataque asteroidal', que pode, com quase 100% de garantia, detectar qualquer asteroide 5 dias antes de ele se aproximar da Terra, diz Universe Today.
Ao longo das últimas décadas, cientistas de todo o mundo têm vigiado ativamente os asteroides próximos da Terra e conduzido uma espécie de censo cósmico, na tentativa de entender a que ponto eles são perigosos para a humanidade. No espaço próximo à Terra há tantos asteroides que os astrônomos tiveram de criar uma tabela especial para avaliar a hipótese de eles atingirem a Terra.

Segundo diz o relatório publicado pela NASA em 2011, até hoje se conhecem apenas cinco mil asteroides com diâmetro aproximado de uma centena de metros, enquanto se estima que o número total de asteroides seja de dezenas de milhares. O número de corpos objetos menores dentro do cinturão principal de asteroides pode ser ainda maior e chegar a um milhão.
É por esta razão que a NASA, a Roscosmos e outras agências espaciais estão trabalhando ativamente para desenvolver sistemas de detecção de asteroides antes de eles atingirem a terra e refletindo sobre a criação de infraestruturas de "defesa espacial".
O prazo de cinco dias pode parecer bem curtinho e insuficiente mesmo para enviar uma missão encabeçada por Bruce Willis que destruísse asteroides potencialmente perigosos, mas antigamente os cientistas eram capazes de detectar tal "assassino" espacial apenas algumas horas antes de sua queda na superfície da Terra. Tendo cinco dias de vantagem, você pode, pelo menos, avaliar os eventuais prejuízos e tomar as medidas adequadas para salvar os habitantes da respetiva área.
Fonte(s): SputnikNews.com

A NASA quer ideias de como estudar a superfície lunar


Não deve ser novidade para ninguém saber que a NASA quer estudar mais da superfície da Lua – afinal, isso é basicamente para que o órgão surgiu. Agora, ela está em busca da ajuda de fora para ideias e conceitos de equipamentos que possam ser enviados em breve para a superfície de nosso satélite, que serão enviados para lá entre 2017 e 2020 através de exploradores lunares desenvolvidos por companhias privadas norte-americanas. Em seu pedido por informações oficial, o órgão explicou que os conceitos enviados a elas devem levar em consideração as limitações de um pequeno equipamento, bem como pensar na adição de instrumentos que possam ajudar na compreensão da superfície lunar. A NASA também explica que o projeto deve ter como foco um produto que possa ter seu custo pesadamente dividido entre o órgão e o provedor do equipamento.

O pedido de informações reflete o interesse da NASA em melhorar nossa compreensão do potencial da Lua para exploração

“Há muitos saltos na Jornada para Marte, e embora nós tenhamos coletado uma grande quantidade de informação através das décadas sobre a Lua das primeiras sondas robóticas, das missões Apollo e mais recentemente de naves espaciais como a Lunar Reconnaissance Orbiter e outras pela NASA e a comunidade internacional, ainda há muito mais que nós precisamos aprender”, explicou William Gerstenmaier, administrador associado do órgão para operações e exploração humana.

Ele ainda continua, vale notar: “O pedido de informações reflete o interesse da NASA em melhorar nossa compreensão do potencial da Lua para exploração, e alavancar o setor de investimentos privados em companhias espaciais comerciais para nos ajudar a fazê-lo.” Aqueles interessados em ajudar a NASA, por sua vez, têm até o dia 9 de dezembro deste ano para enviar seus conceitos.